Orçamento de Custo dos Produtos Vendidos – Porque fingir que você sabe não paga boleto

Orçamento de Custo dos Produtos Vendidos – Porque fingir que você sabe não paga boleto

Orçamento de Custo dos Produtos Vendidos – Porque fingir que você sabe não paga boleto

Antes de sair jogando palavras como “custo” e “despesa” por aí achando que é tudo farinha do mesmo saco, vamos deixar uma coisa bem clara: custo não é despesa, e não é porque soa parecido que você pode tratar como sinônimos. Se você ainda está tropeçando nessa diferença básica, respira e dá uma olhadinha no nosso artigo “Custos x Despesas” – não dá pra calcular lucro se você nem sabe de onde vem o prejuízo.

Agora sim, vamos falar de Custo dos Produtos Vendidos (CPV) – aquela linha mágica que aparece no seu DRE e você finge que entende, mas no fundo tá só torcendo pra ninguém perguntar.

O que é esse tal de “Custo”?

Resumindo para quem tem pressa (ou preguiça): custo é tudo que a sua empresa precisa gastar para conseguir vender alguma coisa. É o sangue que você derrama pra colocar o produto na mão do cliente – sem drama, só realidade.

Dependendo do que você faz da vida (ou do que sua empresa faz, caso ainda exista), os custos podem ser classificados em três tipos básicos:

  • CPV – Custo dos Produtos Vendidos: se você fabrica, parabéns, esse é o seu.
  • CMV – Custo das Mercadorias Vendidas: se você é o elo do meio, comprando de um e vendendo pro outro, fica aqui.
  • CSP – Custo dos Serviços Prestados: se vende tempo e conhecimento, tipo consultoria, auditoria, ou qualquer coisa que o cliente acha que pode fazer sozinho com ajuda do ChatGPT, é esse.

Método de Custeio por Absorção – o clássico que ninguém entende direito

Vamos falar de um modelo ainda muito usado em 2025 (sim, mesmo com IA e hologramas): o famigerado Custeio por Absorção. Ele leva em conta todos os custos da produção, sejam eles diretos, indiretos, fixos ou variáveis – o pacote completo, tipo combo de fast-food, mas com mais chance de te deixar no prejuízo se fizer errado.

Custos Variáveis

Esses são os bonitinhos que só aparecem quando você produz algo. Se não tem produção, não tem custo. Matéria-prima, insumo, energia elétrica que oscila feito humor de chefe, tudo isso entra aqui.

(Não sabe a diferença entre matéria-prima e insumo? Não se preocupe, também temos um artigo pra isso. Porque não dá pra falar de custo se você nem sabe do que é feito o seu produto.)

Custos Fixos

Esses são os compromissos que te acompanham mesmo se sua fábrica virar um cenário pós-apocalíptico. Salários, manutenção das máquinas que mais quebram do que funcionam, limpeza do chão que ninguém vê, mas todo mundo pisa. E atenção: custo fixo não é despesa fixa – não confunde, hein? Uma hora a conta cobra.

Como o Custeio por Absorção te joga na real

Esse método aloca os custos fixos nos produtos produzidos, usando parâmetros como horas de máquina, tempo de produção ou até uma fórmula mágica inventada por quem ainda usa planilha de 2012. O resultado é o tal custo total unitário – que nada mais é do que o quanto custa pra você vender cada bendito item.

Se você não faz essa conta direito, o que acontece? Vende, vende, vende… e continua quebrado. Porque o preço tá errado, o custo tá errado, e o lucro, bem, só existe na sua cabeça.


📣 Se este artigo salvou sua sanidade (ou pelo menos evitou mais um erro contábil), compartilha com aquele colega que ainda acha que custo é tudo igual. Sério. Vamos espalhar esse conteúdo antes que mais uma empresa vire estatística de falência.

No ponto.etc, escrevo o que muitos pensam, mas poucos dizem. Entre sarcasmo e verdades incômodas, meus pitacos podem irritar ou fazer você refletir. De qualquer forma, vão te atingir.

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