Omie e o fim do Linker: o que aconteceu com o banco que prometia revolucionar tudo?
Lembra daquele seu amigo que sempre tinha uma ideia genial, mas na hora de fazer acontecer, algo misterioso acontecia e, puff, ele sumia do mapa? Pois é, parece que a história do Linker seguiu mais ou menos esse roteiro.
Se você não sabe do que estou falando, calma que eu te conto. O Linker era um banco digital voltado para pequenas e médias empresas, prometendo facilitar a vida do empreendedor. Tudo lindo, inovador, disruptivo… até que a Omie, dona do Linker, decidiu que era melhor fechar a operação. E o mais intrigante? O anúncio foi feito com um tom de “tudo sob controle”, mas deixou um monte de gente com cara de interrogação.
Então, senta que lá vem história – e, spoiler: ela envolve muita estratégia, decisões questionáveis e aquele gosto amargo de expectativas frustradas.
🔗 Para mais informações, acesse: Linker
O casamento Omie & Linker: um romance curto e intenso
Tudo começou quando a Omie, plataforma de gestão empresarial, decidiu que queria brincar de fintech. Faz sentido, afinal, se você já gerencia as finanças do cliente, por que não oferecer uma conta bancária para fechar o ciclo? Assim, em 2021, a Omie comprou o Linker, que já vinha tentando conquistar o coração dos pequenos empreendedores.
A ideia parecia genial: unir a inteligência de gestão da Omie com a conta digital do Linker e criar um ecossistema completo para empresas. Um verdadeiro casamento perfeito! Só que, como em muitos relacionamentos, as coisas nem sempre saem como planejado.
O fim do sonho (ou pesadelo?)
Dois anos depois, a Omie decidiu puxar o plugue do Linker. E a justificativa? “Vamos focar no que fazemos de melhor.” Ah, tá. Você investe milhões em um banco digital, constrói toda uma infraestrutura, atrai clientes e, do nada, decide que aquilo não é mais sua prioridade? Parece desculpa de quem termina um relacionamento dizendo “não é você, sou eu”.
A verdade é que essa decisão levanta uma série de questões. Será que o Linker não conseguiu crescer como esperado? A competição com os grandes bancos e outras fintechs foi mais dura do que imaginaram? Ou será que, no fim das contas, a Omie percebeu que bancar um banco era mais difícil do que parecia?
Quem perde com isso?
A resposta curta: os clientes.
Imagine que você confiou no Linker para gerenciar suas finanças empresariais. Fez toda a transição, ajustou seu fluxo de caixa, cadastrou fornecedores, emitiu boletos e, de repente… “olha, estamos fechando, transfira seu dinheiro pra outro lugar”. Que experiência incrível, não?
O mercado de fintechs vive de confiança, e quando uma empresa desiste no meio do caminho, isso gera um efeito cascata. Quem vai querer apostar na próxima grande promessa, sabendo que ela pode simplesmente jogar a toalha a qualquer momento?
O que podemos aprender com isso?
Se tem algo que essa história ensina, é que nem tudo que reluz é ouro – às vezes é só uma ideia bonita no PowerPoint. Omie apostou no Linker como um diferencial competitivo, mas parece que subestimou os desafios de manter um banco operando de forma sustentável.
E se tem uma coisa que empreendedores precisam entender é que nem toda novidade é realmente revolucionária. Às vezes, o melhor é focar no que já funciona, em vez de querer abraçar o mundo sem estar pronto para segurar o peso.
Agora, me conta: você foi impactado pelo fechamento do Linker? Ficou com o pé atrás com a Omie depois dessa? Ou só está aqui pelo entretenimento?
👉 Compartilhe essa notícia com aquele amigo que acredita em toda fintech que aparece prometendo mudar o mundo!
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