BPO com cicatriz: a jornada sem Photoshop de Julyana Tabosa

BPO com cicatriz: a jornada sem Photoshop de Julyana Tabosa

BPO com cicatriz: a jornada sem Photoshop de Julyana Tabosa

No BPO da Oposição, a gente sabe que papo de especialista e discurso decorado não pagam boleto. Aqui, a gente prefere a verdade crua, sem filtro e sem Photoshop. E quando Julyana Tabosa chegou no grupo com a sua história, não teve como não parar e prestar atenção. Porque se tem algo que a gente adora, é uma boa história com suor, erro e o verdadeiro espírito empreendedor longe daquele glamour fake que a internet tanto ama.

Ela nos escreveu: “Já estive do outro lado do balcão, como cliente. Já senti as dores dele, e também já fechei uma empresa por falta de caixa.”

Aqui, a frase já dá o tom. Não tem jogo de palavras bonitinhas ou conceito vazio. É a realidade batendo forte, com dor, experiência e aquela cicatriz que só o empreendedorismo real pode proporcionar. E, claro, a gente não ia deixar barato. Perguntamos com todo carinho (e um toque de desafio, é claro):

Essa sua vontade de entender o cliente profundamente… vem de uma visão estratégica ou de uma necessidade de ressignificar o que você já viveu?

E Julyana, com sua dose certeira de sinceridade, nos deu uma resposta digna de aplausos ou não.

Ela começou do jeito que só quem já esteve no campo de batalha sabe: falando da sua origem no comércio familiar. Imagina só o cenário: nasceu dentro de uma loja de roupas. Sim, “nasceu dentro de loja”. Não é romance de Instagram, é vida real, com todo o caos e desafios do Polo Têxtil de Pernambuco e quem conhece, sabe bem do que estamos falando. Aqui, o controle financeiro? Quase uma lenda urbana. E quem já viu o caos do empreendedorismo no mercado informal sabe que faturamento é tudo, menos lucro.

Mas, vamos dar crédito: em 2015, ela e a irmã abriram sua própria loja. Nada de glamour, nada de redes sociais impecáveis, só o trabalho pesado de estar no “front” com o público. E claro, o atendimento exaustivo e aquele controle financeiro “xexelento” que todo bom empreendedor novato conhece bem. Faturamento? Ele estava lá. Fluxo de caixa? Ah, esse estava mais para uma miragem distante. E aí, adivinha? Prejuízos. Muitas portas fechadas até que, finalmente, a penúltima de cinco lojas foi encerrada. Quem não se identifica?

A história de superação seguiu com ela se aventurando no mundo dos concursos fiscais. Se você acha que isso é um passo para a estabilidade, sinto muito, mas ainda não encontrou a verdadeira cara do empreendedorismo. Quando você está sem rumo, qualquer caminho parece ser o correto, até que você descobre que DAS e DAE são coisas bem diferentes. Mas, quem nunca? Ela foi. E, com coragem, se enfiou de cabeça na graduação de Ciências Contábeis. Claro, para finalmente aprender de fato o que é um bom número e, talvez, não fazer mais papel de “DAS” na vida.

E aí veio o estágio, que a fez aprender, crescer e entender a importância da base antes de lançar qualquer solução para os outros. A Controladoria do Município de Caruaru foi a escola, mas uma escola que a gente agradece por ter passado, mas não volta nem de graça. E com o CRC na mão, o que restava? Colocar a mão na massa.

Agora, se você acha que ela saiu pronta para enfrentar o mundo, lamento te contar: a insegurança bateu forte. O mercado não estava pronto para entregar o seu financeiro nas mãos de alguém recém-formado, por mais CRC que tivesse. Ela tentou o BPO, mas a confiança? Não estava lá. Aí, para não sair completamente quebrada da busca pela estabilidade, ela mergulhou ainda mais na contabilidade para se sentir mais firme. Porque, para construir confiança, ela precisava se provar – e o mercado é muito bom em te fazer provar que você não está pronto.

Ah, e sobre o BPO? Claro, começou com o negócio do marido. Um provedor de internet. Não foi magia, não. Nem um santo da casa fazendo milagre. Mas, no ritmo de “um passo de cada vez”, ela foi ajustando as coisas aos poucos, porque é assim que se constrói uma operação. E sabe o que mais? Isso a fez sentir menos confiança para prospectar. Insegurança? Uma amiga constante. Mas quem nunca?

Por fim, ela nos disse algo que fez todo mundo parar para refletir. Disse que construir soluções para o mercado sem antes estar no meio do caos não é para qualquer um. E, com a humildade de quem já tomou muitos tombos, ela completou: “Como na história dos três porquinhos, material, empenho e convicção importam mais que velocidade.”

Aqui está a grande verdade: velocidade não importa. O que importa é o que você constrói no caminho. E, para isso, ela colocou as sandálias da humildade e se dedicou a construir a base antes de sair correndo para vender soluções mágicas. Isso, meus amigos, é um exemplo de empreendedorismo real. E, cá entre nós, quem sabe a história de Julyana seja exatamente o que esse mercado precisa.

Julyana, sua participação foi, sem dúvida, uma das mais sinceras que tivemos. Sua trajetória reflete o que muitos aqui vivem e, com certeza, vai ajudar outros a entender que o caminho é árduo, mas é a verdade que constrói um negócio sólido.

Agora, se você leu até aqui e achou que a história merece ser compartilhada, faça isso. Porque tem muita gente fingindo que empreendedorismo é só glamour. Vamos espalhar a verdade e deixar de lado a receita pronta que não funciona.

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No ponto.etc, escrevo o que muitos pensam, mas poucos dizem. Entre sarcasmo e verdades incômodas, meus pitacos podem irritar ou fazer você refletir. De qualquer forma, vão te atingir.

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